Descubra as causas da dor pélvica e suas variações entre aguda e crônica. Conheça as opções de tratamento para melhorar sua qualidade de vida.
A dor pélvica é uma condição que afeta homens e mulheres, manifestando-se na região inferior do abdome. Esse sintoma pode variar de leve a intenso e surgir por diferentes motivos, de alterações naturais no corpo a infecções.
Neste artigo, falaremos sobre as possíveis causas da dor pélvica, destacando as diferenças entre as dores aguda e crônica. Também abordaremos fatores de risco, sinais que exigem atenção médica e as opções de tratamento. Leia até o final e fique por dentro do assunto!
O que é a dor pélvica e como ela ocorre?
A dor pélvica é um desconforto localizado na região inferior do abdome, abaixo do umbigo e entre os ossos dos quadris. Ela pode ser sentida de forma leve ou intensa.
Esse tipo de dor é comum e pode estar relacionado a diversas condições. Em muitos casos, é associado a processos naturais do corpo, como cólicas menstruais ou alterações durante a gravidez.
No entanto, também pode ser sinal de problemas mais sérios, como infecção urinária, apendicite, hérnia inguinal, endometriose ou até compressão dos nervos.
Diferença entre dor pélvica aguda e dor pélvica crônica
A dor pélvica aguda é de curta duração, normalmente dura entre 1 e 5 dias. Sua ocorrência está ligada a condições temporárias, como infecções, inflamações ou eventos pontuais (o rompimento de cistos ovarianos, por exemplo).
Já a dor pélvica crônica (DPC) é persistente e dura mais de 6 meses. É comum estar relacionada a condições mais complexas, como endometriose, aderências pélvicas ou problemas musculoesqueléticos.
Quais as possíveis causas da dor pélvica?
Entre as possíveis causas da dor pélvica, estão:
- Distúrbios ginecológicos: problemas nos órgãos reprodutores femininos, como útero, ovários, trompas de Falópio, colo do útero e vagina.
- Doenças em órgãos pélvicos não reprodutivos: bexiga, uretra, reto, apêndice ou os músculos do assoalho pélvico.
- Distúrbios em estruturas próximas à pelve: problemas nos músculos abdominais, nos rins ou na parte superior dos ureteres.
- Problemas neurológicos ou psicológicos: condições ligadas ao sistema nervoso ou à saúde mental que afetam a percepção da dor.
Fatores de risco associados à dor pélvica
A dor pélvica é um problema multifatorial, e certos fatores aumentam a predisposição ao seu desenvolvimento. O histórico de abuso sexual, por exemplo, está diretamente relacionado.
Entre as causas médicas, a doença inflamatória pélvica é uma das mais comuns. Comumente associada às infecções sexualmente transmissíveis, essa condição pode se agravar quando não tratada.
Práticas inadequadas de higiene também representam um risco. Elas favorecem o surgimento de infecções na região pélvica. Por fim, transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, influenciam a percepção da dor.
Outros sintomas que podem acompanhar a dor pélvica
Além da dor pélvica, outros sintomas podem estar presentes:
- Sangramento vaginal, que pode ocorrer durante a gravidez ou fora do ciclo menstrual.
- Secreção vaginal, possivelmente associada a infecções como a doença inflamatória pélvica.
- Tontura, que pode ser relacionada a condições subjacentes ou problemas circulatórios.
- Febre e calafrios, sugerindo infecções mais graves.
- Alteração nos hábitos intestinais ou sangramento retal, que podem apontar para distúrbios digestivos.
- Dor na parte superior do abdômen ou perto do umbigo, possivelmente ligada a problemas gastrointestinais.
- Estresse, depressão ou violência doméstica, sobretudo em casos de dor crônica.
Quando a dor pélvica indica uma condição mais grave?
A dor pélvica pode ser um sinal de emergência médica em algumas situações. É importante buscar ajuda médica imediatamente se a dor vier acompanhada de qualquer um dos seguintes sinais:
- Tontura, desmaio ou sintomas de choque, como queda perigosa da pressão arterial;
- Febre ou calafrios;
- Dor intensa e súbita, especialmente se associada a enjoo, vômitos ou sudorese.
Opções de tratamento para dor pélvica
Confira as principais opções de tratamento:
- Contraceptivos hormonais: usados para tratar dores relacionadas ao ciclo menstrual, como cólicas e endometriose.
- Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios: incluem anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno, que podem ser ajustados caso não apresentem resultados satisfatórios.
- Medicamentos para dor crônica: inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSNs), gabapentina ou pregabalina são indicados em casos de dor neuropática. Opioides são reservados para situações específicas, como cânceres ou cuidados paliativos.
- Terapias físicas: fisioterapia, termoterapia, terapia muscular ou repouso.
- Abordagens especializadas: fisioterapia do assoalho pélvico, terapia sexual ou terapia cognitivo-comportamental são indicadas para casos de dor miofascial ou associada a questões emocionais.
- Cirurgias: indicadas apenas em situações graves, como laparoscopia para endometriose avançada.
Quando procurar um especialista para tratar dor pélvica?
O ginecologista é o primeiro profissional procurado por mulheres com dor pélvica. Em muitos casos, ele será o principal responsável por um diagnóstico inicial, mesmo que provisório.
Se você sofre com dor pélvica, marque uma consulta com o Dr. Caio Lett e comece a cuidar da sua saúde hoje mesmo!
Fontes: